Considerando um vasto leque de motivações, ultimamente venho a prestar maior atenção às possibilidades das novas tecnologias nas gerações mais novas do século XXI.
A partir de uma análise de Miles Young, destaca-se uma conclusão sui generis: para as crianças/jovens da actualidade, smartphones e tablets são tão básicos e intuitivos como o frigorífico lá de casa!
De acordo com alguns estudos, há a retirar avisos e aspectos positivos subjacentes à utilização daqueles equipamentos. Assim, o autor do artigo em questão enumera vários, de entre os quais se salientam os que concernem especificamente aos benefícios:
- E-readers promovem as competências tecnológicas - para além desta evidência, existem estudos que demonstraram que alunos com dislexia (tendencialmente frustrados pelas dificuldades leitoras e normalmente distraídos quando lêem) beneficiam com a possibilidade de adequar o tamanho ou tipo de letra disponíveis no formato digital;
- E-readers melhoram as taxas de literacia - a fruição de plataformas multimédias e interactivas tornam a aprendizagem mais eficaz;
- Aplicações de e-readers melhoram a velocidade de leitura - concretamente nos leitores mais novos, os jogos de palavras interactivos permitem melhorar a compreensão assim como a capacidade leitora; enquanto que no caso de estudantes de Inglês - língua não materna -, as aplicações digitais possibilitaram que aqueles enriquecessem o vocabulário na disciplina, passando de duzentas para mais de mil palavras.
É, sem dúvida, um "admirável mundo novo"... Um futuro que já é presente e que, embora o artigo abordado diga respeito a uma realidade em Inglaterra, não podemos adiar.
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